anis

para ti...

quase duas da manhã. olhos presos em tempos efémeros. palavras atiradas como bolas de peso incerto. um tudo tão nada que se esfuna a cada segundo. um nada tão tudo que os prende lado a lado. quilómetros de ar saturado entre eles. chuva e vento e esta noite quase lua cheia. quase. porque nem tudo o que é quse é mesmo. e o momento passa. e depois não se agarra. e a hora é agora. agora.

não me deixes aqui sozinha, pede. esperei por ti de pantufas, diz. e treme. cada vez que o vê subir. cada vez que ele bate à porta.

e ele? e tu, meu amor?

2 comentários:

aya 27 outubro, 2005 18:58  

Deliciosa a tua forma de escrever...

sahara 29 outubro, 2005 03:27  

cada vez melhor! :D

beijo grande*