para ti...
quase duas da manhã. olhos presos em tempos efémeros. palavras atiradas como bolas de peso incerto. um tudo tão nada que se esfuna a cada segundo. um nada tão tudo que os prende lado a lado. quilómetros de ar saturado entre eles. chuva e vento e esta noite quase lua cheia. quase. porque nem tudo o que é quse é mesmo. e o momento passa. e depois não se agarra. e a hora é agora. agora.
não me deixes aqui sozinha, pede. esperei por ti de pantufas, diz. e treme. cada vez que o vê subir. cada vez que ele bate à porta.
e ele? e tu, meu amor?
anis
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lénia rufino
22.10.05
2 comentários:
Deliciosa a tua forma de escrever...
cada vez melhor! :D
beijo grande*
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